A segurança no Linux

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Linux é um sistema operativo seguro. Muito mais seguro do que um Windows, por exemplo. No entanto, é necessária cautela porque internet é uma realidade repleta de ameaças. Não há apenas os vírus: hoje os riscos estão ligados a termos novos como rootkit, backdoor, trojan, adware, keylogger, wabbit, rougeware, scareware, sniffing...

Pelo que, eis algumas dicas para melhorar a segurança informática do nosso computador. Podemos aplica-las todas ou apenas algumas; algumas são simples enquanto outras menos: em qualquer caso, por cada sugestão aplicada a nossa segurança terá dado um passo em frente.

Obrigatório:

  • Instalar um firewall (no raro caso em que este não esteja já presente) e activa-lo (FÁCIL)
  • Utilizar uma password muito forte para a conta root (FÁCIL)
  • Utilizar a conta root só para tarefas administrativas, nunca para as actividades diárias (FÁCIL)
Para estas últimas criar uma conta guest (por vezes chamado host)
  • Instalar extensões de segurança no navegador (FÁCIL)

Recomendado:

  • Escolher a Criptografia completa do disco rígido (FÁCIL)

Se o nosso portátil for perdido ou roubado, a utilização de uma palavra-passe de início de sessão não protegerá os dados. Ao encriptar o disco rígido, garantimos que os dados permaneçam seguros.

  • Manter os softwares actualizados (FÁCIL)

Tanto o sistema operativo como todas as aplicações deverão ser mantidos sempre actualizados

Opcional:

  • Usar software anti-vírus (FÁCIL)

Apanhar um vírus com Linux não é tarefa simples: em 20 anos de Linux nunca tive problemas. Todavia pode acontecer. Mas há um argumento mais forte que pode levar a instalar um anti-vírus: um utilizador Linux não terá nenhum problema uma vez apanhado um vírus, mas pode transmitir a ameaça para um utilizador Windows. É uma questão ética: o utilizador Linux pode tornar-se parte do problema.

  • Aprender a utilizar o firewall (FÁCIL/MÉDIO)

O kernel Linux inclui um componente de firewall chamado iptables, que disponibiliza uma forma poderosa de gerir o tráfego da rede e afastar vários tipos de ameaças.

Parte FÁCIL: Em muitas distros é possível instalar GUFW, uma interface gráfica para gerir iptables. Para começar o firewall, abrir GUFW e seleccionar "Activo": a partir de agora, o firewall não apenas ficará activo como será iniciado ao aceder o sistema operativo.

Parte MÉDIO: Nas distros da família Fedora, temos FirewallD, um conjunto de ferramentas alternativas de gestão de firewall que é activado por defeito. Uma interface gráfica de utilizador para FirewallD, chamada firewall-config, está disponível; é possível instalá-la a partir do terminal com o comando:

$ yum install firewall-config

(copiar o comando acima, abrir o terminal, colar o comando e, se pedido, inserir a password, nada mais).